domingo, 23 de janeiro de 2011

Na minha pele...

Eu sinto mais do que eu devia sentir, eu penso mais do que eu devia pensar,
mas não posso dizer que eu não sou feliz, eu não posso dizer que eu não queria estar aqui. Pois aqui, aqui você está e onde você estiver é o meu lugar.
Eu quero mais do que eu devia querer, eu sofro mais do que eu devia sofrer, mas não posso dizer que eu não sou feliz, eu não posso dizer que eu não queria estar aqui, pois aqui...aqui você está e onde você estiver, é o meu lugar.
E se eu pudesse fazer o mundo inteiro entender, o quanto é difícil ser eu
ninguém iria falar: Quero estar no seu lugar. Aqui na minha pele.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vamos juntos pro ano que vem...


Estou vendo filme
Cada estrada que passei
Cada história que eu vivi
Os futuros que sonhei
Cada dia, cada mês
Cada estação que eu dividi com vocês
Abri meu coração
Se um dia alguém falou
Que o que foi não volta mais
A vida continua a escolha é sua
Sou feliz de olhar pra trás
Como não lembrar de vocês
Como não chorar outra vez
Só de lembrar
Poder te abraçar
Se a estrada se abrir
E eu tiver que seguir
Vou levar comigo cada amor de amigo
Como não querer de novo
Posso até ser bobo com vocês
Viveria tudo outra vez
Portas se abriram
Tive dias de frio
História fugindo
Corações se unindo
Cada choro
Cada riso
Cada emoção que eu dividi com vocês
E os laços que eu plantei
Que formaram raízes no meu chão
Vou colher por toda vida amigos do meu coração
E se o mundo te esquecer
Quando o dia amanhecer
Quero estar aqui também
Vamos juntos pro ano que vem

Quero Balneário Camboriú...


Quero fim de ano, pés descalços na areia, a brisa do mar, fim de tarde tranquilo, música boa, sem relógio, despertador ou qualquer coisa que me mostre o tempo passando.Quero sair de noite olhar pro céu e ver estrelas, ter tempo pra ver como a lua é bela, observar pessoas, rir, chorar, pensar, viver, cantar, sentir. Preciso de um tempo, preciso me reencontrar em novos caminhos e preciso disso agora...

Eu queria dizer ...

Eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Pois isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando numa porção de coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis que precisam ser ditas, não faça essa cara de espanto, elas são realmente terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, se você teria, não sei, disponibilidade suficiente para ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouví-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e, se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?

Há dias, sabe em que eu gostaria de ser como um gato e que me acariciasse sem desejar encontrar quaisquer sentimentos a não ser o que se exprime num espreguiçar muito lento, em um olhar intenso e em uma face meiga - um vago agradecimento, por estar ali?! - e que depois me deixasse deitado no sofá sem me cobrar por suas caricias, sua atenção, todo seu amor e sem que nada pudesse levar da minha alma, pois nem saberia o que dela queria roubar.